Volante, que não se reapresentou em janeiro e tentou liberação na Justiça, alinha acordo com o clube e vai romper com empresário .
Flamengo conseguiu reverter o caso Luiz Antonio. Na tarde desta quinta-feira, o volante vai se apresentar para treinar no Ninho do Urubu. Luiz não se reapresentou com o grupo no início do ano e tentava, sem sucesso, sua liberação na Justiça do Trabalho. A reviravolta ocorreu durante o carnaval. O GloboEsporte.com apurou que o jogador entrou em acordo com o Rubro-Negro nos últimos dias após uma série de reuniões. Antes, o empresário dele, Francisco Dambrós, não admitia essa hipótese por considerar que o volante não tinha mais ambiente para retornar. A ruptura entre jogador e agente está para ser selada a qualquer momento.
Nos bastidores, o Flamengo comemora e trata a volta do jogador como se fosse a contratação de um reforço, já que Luiz terminou 2013 em boa fase e o clube não conseguiu manter Elias, que é da mesma posição.
Segundo Dambrós, para o retorno, o jogador vai desistir da ação na Justiça do Trabalho, na qual busca encerrar seu vínculo com o clube. O Flamengo não concorda com os valores cobrados por Luiz Antonio. Os seus advogados não tiveram sucesso no pedido de liminar para liberar o jogador, tampouco nos recursos seguintes em instâncias superiores - chegaram a apelar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O último jogo de Luiz Antonio foi na última rodada do Brasileiro de 2013, em 7 de dezembro, no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro.
O empresário fez críticas à postura dos pais de Luiz Antonio e de pessoas próximas ao volante, que estariam influenciando no modo de pensar do jogador. Embora não tenha confirmado a rescisão de seu contrato com Luiz Antonio, Dambrós deu a entender que não representará mais o volante rubro-negro.
- O Luiz Antonio será reintegrado ao Flamengo. A vontade do atleta está sendo respeitada, acima de tudo. Pesou a ansiedade do jogador de voltar a atuar. Ele tinha direitos, e a sensação que fica é que a justiça nem sempre é justa. A continuidade do trabalho com o atleta ainda será discutida. Temos que avaliar se vale a pena fazer a gestão da carreira dele, principalmente por causa da inconstância dos pais. Vou ver se isso é interessante, seguir em um processo no qual os pais estão à frente dos atletas. A decisão foi 100% dos pais. Se ele tem os pais e amigos para aconselhá-lo, talvez não precisem de um gestor. Mas vamos ver isso mais para frente - afirmou o empresário em entrevista à Rádio Brasil.
A audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio foi marcada para setembro. O tempo até a audiência, o fato de estar parado e as negativas nos tribunais minaram a convicção de Luiz Antonio na decisão de deixar a Gávea. Antes do carnaval, a advogada Gislaine Nunes se mostrava otimista. Em entrevista ao GloboEsporte.com na última sexta-feira, ela afirmou que logo após o feriado viria ao Rio para cuidar do caso.
Entenda a disputa judicial
Ainda em dezembro, o primeiro advogado de Luiz Antônio no caso, Marcelo Reis, entrou com uma reclamação trabalhista, alegando pendências do clube, e não conseguiu decisão favorável. Depois, o escritório de Gislaine Nunes assumiu o caso e pediu reconsideração do pedido liminar, também negado, o que levou a advogada a buscar o mandado de segurança no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio. Gislaine recorreu, então, ao TST para que o recurso fosse analisado. O TST, em decisão do ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, entendeu que não pode analisar o pedido antes de o mandado de segurança ser Julgado pelo TRT do Rio.
A audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio foi marcada para setembro. O tempo até a audiência, o fato de estar parado e as negativas nos tribunais minaram a convicção de Luiz Antonio na decisão de deixar a Gávea. Antes do carnaval, a advogada Gislaine Nunes se mostrava otimista. Em entrevista ao GloboEsporte.com na última sexta-feira, ela afirmou que logo após o feriado viria ao Rio para cuidar do caso.
Entenda a disputa judicial
Ainda em dezembro, o primeiro advogado de Luiz Antônio no caso, Marcelo Reis, entrou com uma reclamação trabalhista, alegando pendências do clube, e não conseguiu decisão favorável. Depois, o escritório de Gislaine Nunes assumiu o caso e pediu reconsideração do pedido liminar, também negado, o que levou a advogada a buscar o mandado de segurança no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio. Gislaine recorreu, então, ao TST para que o recurso fosse analisado. O TST, em decisão do ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, entendeu que não pode analisar o pedido antes de o mandado de segurança ser Julgado pelo TRT do Rio.
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